domingo, 3 de agosto de 2014

Ensino de Matemática através dos tempos



        Deparei-me com essa historinha, “Ensino de Matemática através dos tempos: piadinha ou cruel realidade”, em minha linha do tempo do Facebook e a achei muito interessante para compartilhar. Acredito que, para nós professores de Matemática, essa historinha faz sentido. Vivemos em um tempo em que o elemento “social” se impregnou intensamente nas escolas, colocando a aprendizagem, que deveria ser a função primordial da escola, em segundo plano. Diante disso, recomenda-se aos professores serem menos exigentes com seus alunos, pois “ele é pobre”, “a família não lhe dá atenção”, “o pai é traficante”.

        Enfim, são diversos os discursos para tentar justificar uma exigência menor à aprendizagem do aluno. Antonio Nóvoa, em seu livro “Professores: imagens do futuro presente”, afirma que “nas sociedades do conhecimento, mais ainda do que nas sociedades industriais, o pior que podemos fazer às crianças, sobretudo às crianças dos meios mais pobres, é deixá-las sair da escola sem uma verdadeira aprendizagem” (2009, p. 24). Assim, sem uma verdadeira aprendizagem, percebemos pessoas despreparadas para resolver problemas, como foi o caso da balconista da historinha. Aliás, pessoas despreparadas para a vida, pois foram formadas por uma escola que não lhes mostrou a vida como ela é.  

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